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Tokio Marine pretende dobrar alcance do seguro para motos em 2022

Produto passará a aceitar motos de até 6 anos de uso, para modelos de até 400cc, e 10 anos nos modelos acima de 400cc, além da inclusão de novas montadoras

Após um ano do lançamento do seguro para motocicletas, a Tokio Marine comemora os resultados positivos que o produto tem apresentado. No período, a seguradora registrou aproximadamente 100 mil motos seguradas em sua carteira, tendo como meta atingir 200 mil itens no próximo ano.

Para comemorar o bom desempenho, a companhia ampliou os benefícios do produto, que além das coberturas básicas contra colisão, incêndio, roubo e furto, assistência 24h e Responsabilidade Civil (RCV-F), passa a incluir assistências para faróis, lanternas e retrovisores.

O seguro para motos da empresa conta ainda com o diferencial em que, ao realizar uma cotação, disponibiliza duas opções de cobertura de forma automática: compreensiva ou indenização integral, o que torna o produto bastante competitivo para a comercialização pelos corretores de seguros. De acordo com Luiz Padial, diretor de Automóvel da Tokio Marine, a indenização Integral prevê cobertura exclusivamente para sinistros que configurem perda total, fator bastante valorizado pelo público atendido por esse seguro.

“Além de já contemplar motocicletas novas e usadas, o produto passará a aceitar motos de até 6 anos de uso, para modelos de até 400cc, e 10 anos nos modelos acima de 400cc, além da inclusão de novas montadoras, como Kymco, Royal Enfield e Ducati”. “Estamos muito felizes com o desempenho do seguro para motos no decorrer do último ano. Nossas expectativas são dobrar o alcance desse seguro, que tem trazido um novo público para o mercado, o que colabora para a competitividade, novas oportunidades aos parceiros e para a cultura do seguro na sociedade”, ressalta Padial.

Seguro Auto: Franquia reduzida domina mercado e joga para escanteio a franquia 100%

Estudo feito pela plataforma de inteligência de dados TEx Analytics mostrou que mais brasileiros estão optando por seguros com franquia 50% reduzida

Não há dúvida que o seguro de automóvel é o mais popular produto do tipo entre os brasileiros. E o comportamento dos consumidores com relação a ele tem mudado no último ano. Segundo levantamento feito pela plataforma de inteligência de dados TEx Analytics, que tem soluções para seguradoras, o percentual de pessoas que optou por fechar um seguro com franquia reduzida em 50% saltou de 60% em janeiro de 2020 para 75% em julho de 2021.

Aqueles que fecharam o contrato com a franquia 100%, somam apenas 22% dos fechamentos de contratos do mês passado.

Para Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx, essa tendência vem ocorrendo porque os corretores perceberam que a experiência e retenção do cliente é melhor com a franquia reduzida. “Com franquias menores as pequenas colisões são cobertas e a participação do cliente é bem menor nos sinistros. Reduz a fricção em um momento de stress”, explica o executivo.

Para entender: quando um seguro auto é contratado, o cliente precisa decidir também qual o tipo de franquia que quer: total (100%), reduzida (50%), ampliada (200%) ou isenta (0%). A franquia é o valor, em dinheiro, que o contratante deve desembolsar caso ele se envolva em um acidente ou batida (sinistro) com o carro e precise acionar a seguradora.

Um exemplo: considerando um seguro cuja franquia 100% é de R$ 2,5 mil, se o assegurado bate o carro e o custo de funilaria e mecânica é estimado em R$ 5 mil, o cliente vai desembolsar R$ 2,5 mil e o restante (outros R$ 2,5 mil) é a seguradora que arca. Se ele tivesse franquia reduzida (50%), pagaria apenas R$ 1,25 mil e a seguradora se responsabilizaria por pagar os R$ 3,75 mil restantes.

A desvantagem da franquia reduzida é que o preço do seguro em si é maior, já que, em caso de acidentes, a seguradora vai ficar com um prejuízo maior. A franquia só não costuma ser cobrada em casos de perda total.

Segundo Dantas, para contratar a franquia reduzida há um acréscimo entre 5% e 10% no valor do seguro comparado a franquia de 100%. Ele atribui o aumento do número de contratos com franquia menor a uma percepção de valor maior por parte dos clientes, além, claro, de interesse das seguradoras em ampliar suas receitas, ao considerar que nem todo mundo bate o carro e nem todo mundo aciona a franquia. Pequenos reparos, por exemplo, geralmente ficam mais baratos do que a cobrança da taxa e, por isso, acabam sendo financiados com recursos próprios dos condutores.

“Acredito que essa é uma tendência impulsionada pelo corretor de seguros e também pelas seguradoras. Diferente de um celular que é comprado e você já sabe o valor assim que sai da loja, somente entre 8% e 15% dos clientes do seguro consomem algum serviço ou tem um sinistro atendido pela seguradora. Os que não são atendidos acabam tendo baixa percepção de valor e menor lealdade a seguradora e ao corretor”, explica.

Seguindo essa lógica, os clientes que utilizam os serviços de assistência ou são atendidos em sinistros dão maior valor para o seguro e possuem maior índice de retenção, na opinião do executivo.

Vale lembrar que até pouco tempo só era permitida a utilização de franquia em sinistros de colisão parcial, mas recentemente a Susep (Superintendência de Privados) permitiu que as seguradoras possam exigir franquia em caso de perda total, roubo e furto. “O papel do corretor só aumenta com a flexibilização de produtos. Entre tantas opções, o corretor é a pessoa mais indicada para orientar o cliente a fazer a melhor escolha”, finaliza Dantas.

* Fonte: Valor Investe

Seguro de Responsabilidade Civil Cibernética garante proteção de empresas

Segundo pesquisa divulgada pela BluePex, apenas 4% das pequenas e médias empresas no Brasil já estariam totalmente preparadas e adequadas à LGPD

Segundo pesquisa divulgada pela BluePex, apenas 4% das pequenas e médias empresas no Brasil já estariam totalmente preparadas e adequadas à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). A medida, que entrou em vigor em setembro de 2020, começará a aplicar as sanções a partir de agosto de 2021 e estabelece regras de coleta e tratamento de informações pessoais, de empresas e instituições públicas; assegura o direito à privacidade; fortalece a segurança jurídica, além de definir as responsabilidades de quem processa os registros e outros. As principais áreas afetadas pela perda de dados são: instituições financeiras, saúde, educação, varejo online e empresas públicas.

Como uma forma de auxiliar as empresas que já se adaptaram à nova lei e as que ainda estão implementando novos protocolos de proteção de dados, existe no mercado o seguro Responsabilidade Civil Cibernética, que oferece cobertura caso um terceiro busque indenização à empresa segurada em determinadas situações. Luiz Carlos Gama Pinto, diretor executivo da corretora de seguros Bancorbrás, aponta que as empresas brasileiras ainda estão se adaptando a essa nova realidade. “Com o seguro, os empresários podem evitar possíveis prejuízos e impacto na credibilidade da empresa”, afirma.

O seguro de Responsabilidade Civil Cibernética oferece cobertura em casos de: violação de informações pessoais e corporativas; ato, erro ou omissão na segurança de dados, lucros cessantes; despesas para a substituição de equipamento digital; e multas. Além disso, Luiz Carlos também aponta que o cliente tem a opção de incluir na apólice coberturas especiais como: pagamento de qualquer perda por extorsão sofrida pelo segurado, como resultado de ameaça de segurança; indenização em caso de distribuição de material que resulte em uma infração de direitos autorais; e cobertura para lucro que teria sido obtido e despesas operacionais em caso de falha de segurança que tenha causado interrupção ou suspensão dos negócios. “Tudo isso é um meio de a empresa se proteger caso algum ataque cibernético aconteça”, diz.

Além do seguro, as empresas também precisam realizar manutenções preventivas a fim de evitar ataques que violem os dados dos colaboradores e clientes. Segundo Raul Oliveira, profissional de TI da empresa brasiliense Tecnisys, é necessário seguir boas práticas de segurança. “Atualização de software, controle de acessos e auditorias nos mais variados níveis são algumas das ações que ajudam a garantir um pouco de tranquilidade e uma proteção ainda maior das informações da empresa”, comenta.

O especialista sugere algumas dicas de como se proteger:

– Manter todos os componentes atualizados (Android, Windows, iOS, entre outros);
– Sempre utilizar software de fornecedores confiáveis;
– Não confiar em “receitas” milagrosas para soluções;
– Buscar soluções de segurança confiáveis;
– Evitar soluções gratuitas que normalmente são pagas;
– Não clicar em e-mails e mensagens com remetentes desconhecidos;
– Validar a origem das mensagens recebidas.