Tsunami meteorológico: O seguro auto cobre danos aos veículos?

Tsunami meteorológico: O seguro auto cobre danos aos veículos?

No último sábado (11), a praia de Laguna, em Santa Catarina, foi atingida por um tsunami meteorológico, o que assustou os frequentadores e arrastou diversos carros que estavam parados na orla. De acordo com a Defesa Civil de SC, o fenômeno é incomum e difícil de ser previsto.

O tsunami meteorológico é formado por uma combinação de vento, pressão atmosférica e ondas grandes. Para evitar prejuízos financeiros em eventos climáticos como este, contar com o seguro automóvel é fundamental.

“Quem contrata o seguro automóvel terá seus prejuízos minimizados, incluindo as pessoas que usam o próprio carro para trabalho e que perderiam seu sustento financeiro se não tivessem a garantia oferecida por uma apólice de seguro. Ao contratar uma apólice emitida por seguradora legalmente habilitada e supervisionada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), o segurado transfere o risco pré-determinado na apólice”, diz Marcelo Sebastião, presidente da comissão de seguro auto da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

As seguradoras disponibilizam diversos planos, mas o seguro compreensivo é o que garante proteção securitária para submersão parcial ou total do veículo em água doce, proveniente de enchentes ou inundações. Entretanto, é preciso verificar no momento da contratação da apólice se há cobertura para água salgada.

“É preciso verificar se o veículo possui esta cobertura, e ela só é válida se o carro for atingido pela maré. Caso o cliente tenha entrado com o automóvel na areia, ele não estará coberto. Se o condomínio ou casa localizados na orla da praia têm uma cobertura para danos aos veículos que estiverem dentro do prédio ou da casa, não importa se a água é doce ou salgada, pois há a garantia de indenização”, afirma Márcia Camacho, diretora de Operações da Minuto Seguros.

A executiva reforça a importância de o carro contar também com uma apólice que tenha cobertura de higienização. “Às vezes, um evento como este não é suficiente para dar uma perda-total no veículo, mas um carpete de um automóvel pode custar mais de R$ 2 mil, por exemplo. Neste caso, o cliente paga uma pequena franquia e toda limpeza do veículo é feita pela seguradora.

Maureci Oliveira, diretor da Gebram, reforça que o melhor procedimento é o cliente entrar em contato diretamente com a seguradora para um pronto-atendimento mais rápido. Dessa forma, é possível que ele seja atendido mais rápido, tanto por parte da assistência 24 horas ou do time de sinistros da companhia, se o fizer necessário.

“Nestes casos, a assistência 24 horas é fundamental, além de ser a pronta-resposta para esses momentos de emergência. Ela entende a necessidade do cliente para despachar à pronta-resposta, seja guincho, táxi, remoção hospitalar caso necessário, além de fazer todo o acompanhamento logístico para o consumidor”, diz Oliveira.

Sebastião ressalta que o corretor é o profissional mais qualificado para orientar sobre as coberturas que efetivamente constam do contrato com a seguradora. “O corretor de seguros deve ser visto como o consultor do cliente, oferecendo as melhores opções de contratação. Há diversas opções de garantias e franquias que podem atender aos mais variados públicos. O corretor tem acompanhado as inovações trazidas pelas seguradoras, usando o que há de melhor para oferecer uma cotação e contratação ágil, segura e eficiente”.

Crédito: Revista Apólice – Nicole Fraga

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